BROMELIACEAE

Tillandsia geminiflora Brongn.

LC

EOO:

2.393.840,167 Km2

AOO:

1.372,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

No Brasil a espécie ocorre nos biomas Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, nos Estados da Paraíba, Pernambuco, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Forzza et al., 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie amplamente distribuída. Apesar de seu valor ornamental, a espécie ocorre em unidades de conservação (SNUC) e está protegida. Assim, foi avaliada como "Menos preocupante"<i> </i>(LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Tillandsia geminiflora é uma espécie relacionada morfologicamente com T. gardneri.Segundo Tardivo (2002), é diferenciada de T. gardneri pelo escapo que ultrapassa as folhas,forma das brácteas florais e sépalas, além das escamas que não ultrapassam a margem dalâmina foliar e grão de pólen com exina lisa, característica esclusiva desta espécie dentro dosubgênero. Na área de estudo, também podem ser citados a coloração das verde das folhas, oindumento lepidoto e inflorescência ereta, contrapondo-se cor as folhas fortemente cinéreas,indumento escamoso, e inflorescência pêndula de T. gardneri (Pontes, 2005).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Dislich (1996) afirma que a espécie é rara na Reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo, SP, onde foram encontrados apenas dois indivíduos. A espécie apresenta ampla distribuição geográfica, porém em algumas localidades suas subpopulações são reduzidas. Por outro lado, é comum grandes subpopulações em áreas antrópicas como jardins e parques (Costa, com. pess.)

Ecologia:

Biomas: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica (Forzza et al. 2011)
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Decidual, Restinga, afloramentos rochosos, Manguezal (Martinelli et al. 2009).
Detalhes: Blum (2010) considerou a espécie como holoepífita obrigatória. O mesmo autor cita que a espécie foi uma das únicas encontradas em todas faixas altitudinais estudadas (400, 600, 800 e 1.000 m), sendo indiferente as condições climáticas, muito comum, com ampla dispersão, tendo sido registrada em todas as formações florestais relacionadas a Floresta Ombrófila Densa no Paraná. Siqueira Filho; Machado (2004) classificaram a fenologia reprodutiva da espécie com explosiva, sendo a floração nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. O período reprodutivo, incluindo floração, frutificação e a dispersão, de T. geminiflora foi relativamente longo, iniciando a formação das estruturas reprodutivas no primeiro semestre (1999) e encerrando o período de dispersão no ano seguinte. Indivíduos de T. geminiflora permaneceram 10 meses com infrutescências em desenvolvimento culminando na dispersão de suas sementes nos meses mais secos - de maio a julho (Marques; Lemos Filho, 2008). Versieux; Wendt (2006) afirmam que a espécie pode ocorrer, raramente, como saxícola. Reitz (1983) afirma que a espécie pode ser rupícola.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Considerada "Vulnerável" (VU) (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
4.4.3 Management on going
A espécie é encontrada na área onde funciona a sede da Alberto Pasqualini Refap S.A. (empresa que atua no ramo de Energia em Canoas, RS). - Reserva Pé-de-Gigante, em Santa Rita do Passa Quatro, SP (Batalha; Mantovani 2001) - Reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira", São Paulo (Dislich 1996) - Parque Estadual do Espinilho Barra do Quaraí/RS (Galvani; Baptista 2003) - Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar, Ubatuba, SP (Mania; Monteiro 2010) - Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RS (Musskopf, 2006). - Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, SP (Santos, 2008).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
Stumpf et al. (2008) afirmam que a espécie possui potencial ornamental.